sábado, 1 de novembro de 2008

Comentário sobre o encerramento do congresso


Deixo aqui registrado, humildemente, a minha opinião sobre o congresso. Posso afirmar, apesar da inexperiência neste tipo de evento, que foi excelente. O fato de não ter uma obrigatoriedade de horário (ser assíncrono) foi muito importante para permitir que pessoas como eu, que não dispõe de muito tempo para navegar pudesse ter este privilégio, foi uma grande sacada, agradeço desde já.

Além disso poder explorar vários materiais, com temas diversos e formatos diferentes contribuiu para não tornar o congresso exaustivo. Apreciei muito todos os trabalhos que consegui acessar, procurei dar atenção a todos eles através dos fóruns e acredito que tiveram e terão significativa importância na minha formação profissional. Os vídeos disponibilizados na videoteca foram muitos bons para descontrair, só não gostei do fato de não ter espaço para comentarmos, também, sobre eles.

Outra coisa que não me agradou muito e que poderia ser melhor explorada foi o layout do site, estava muito simples, sem graça, sem movimento. Poderia ser algo mais para cima, alto-astral, algumas cores e efeitos, poderia ter algumas apresentações de slides por exemplo, isso é uma dica!

Acredito que já falei tudo. Ah! Aos organizadores do congresso, os meus sinceros agradecimentos, espero que outros espaços como este sejam abertos, para que possamos lançar idéias, debater questões, refletir sobre a nossa condição e papel como profissionais da Educação e interagir com tudo o que há de novo sem preconceitos e sem medo de ser feliz. Parabéns!


Ambiente Wiki na Educação

Esse semestre tive a oportunidade de conhecer e acessar o Twiki UFBa que me proporcionou conhecer algo que até, então não conhecia, estas páginas colaborativas são excelentes para percebermos que não estamos só no mundo e que o trabalho do outro pode nos ajudar a enriquecer o nosso.

Hoje em dia faço parte de uma wiki, confesso que não sou um gênio, mas é muito bom saber que faço parte de um processo.
Estes ambientes são de fatos muitos bons para serem trabalhados no processo educacional pelo motivo exposto acima e pelos outros mencionados no texto. Gostei muito!!!!!!!



Professores conectados


O tema deste artigo já nos deixa curiosos sobre a forma como vai ser tratada esta relação: PROFESSOR x REDE, mas foi tratada maravilhosamente bem. Assim como outros trabalhos apresentados neste congresso, este artigo abarcou as maiores dificuldades que grade parte dos profissionais de Educação possuem, que são as atualizações contínuas no meio tecnológico e a articulação com uma metodologia transformadora.
È fato que muito do que se tem de boa aplicação tecnológica nas escolas é oriunda de esforços isolados de professores. Na realidade como não há programas efetivos e eficazes de formação pública continuada para estes profissionais eles os fazem forçosamente na busca de levar o seu melhor para a sala de aula. É claro que não podemos deixar de citar que muitos outros profissionais preferem não sair da zona de conforto e compactuam com a manutenção deste formato que prevalecem na maioria das escolas, em muitos dos casos por insegurança, medo do novo.
Mas como o próprio texto já diz, ser um professor conectado é muito mais trabalhoso e talvez isso intimide, entretanto os resultados na aprendizagem são muito mais satisfatórios e isto deveria motivar.
Do fragmento abaixo a 2ª opção é, certamente, a mais acertada:


Muitos professores vêem neste processo de inserção das TIC a substituição do trabalho do educador, principalmente quando a educação toma o rumo de uma instrumentalização para as exigências de mercado. Outros acolhem este processo como potencializador de sua ação, como valorização mesmo de seu trabalho como educador, quando pensam uma educação que seja formação para a vida e para a cidadania. Outros, ainda, não pensam sobre o assunto e se limitam a seguir sem muitas alterações as práticas que aprenderam na sua formação inicial.”

Com tudo isso podemos concordar com a autora - Suzana Gutierrez – na seguinte afirmação:
A escola, a educação e os professores fazem parte de um contexto onde as redes sócio-técnicas, em especial a internet, é parte do cotidiano. Assim, é preciso que, como educadores, nos ocupemos em conhecer e compreender as implicações que estas redes e os processos que elas possibilitam poderão ter na nossa formação e trabalho e na educação em geral.”

“Integrando, Participando e Interagindo: Utilizando Diferentes Mídias”


O texto da Jaqueline Corrêa Godinho Souza é muito interessante, na medida em que relata a vida real de uma instituição escolar no que concerne a integração e a capacitação para utilização das novas tecnologias, tanto dos professores quanto dos alunos com uma perspectiva pedagógica e inclusiva.

Não podemos negar que as tecnologias estão surgindo e sendo substituídas por mais avançadas muito rapidamente, neste contexto as crianças estão tendo um acesso muito rápido a todas, mesmo por que é o que compete a sua geração, sendo assim alguns professores devem atualizar a sua didática a sua metodologia, para aproveitar estes recursos de forma a atender os interesses imediatos do aluno sem comprometer a sua aprendizagem.

Para uma criança que já tem conhecimento de toda esta “parafernália” não é interessante manter o mesmo e retrogrado sistema de ensino tradicional, pois não atenderá as suas necessidades, suas demandas, para tanto os professores devem otimizar a sua prática estudando, se informando e aplicando os novos recursos em sala que é o local onde a criança passa 1/3 de sua vida.
Segue
abaixo o trecho do relato da autora que fala sobre isto:

A escola não pode ficar alheia a todo este processo tecnológico e continuar vendo

os alunos de hoje como os de ontem, lembrando que eles hoje têm acesso instantâneo a qualquer tipo de informação e que podem ficar desestimulados quando esse leque de possibilidades não é aproveitado pela escola. Isso, muitas vezes, pode gerar falta de interesse nas aulas e fomentar indisciplina e violência.”

Estamos numa era de constantes renovações, portanto devemos expandir os nossos conhecimentos com a mesma velocidade para não ficarmos ultrapassados e para não retardarmos o conhecimento do outro.

Priorizamos como objetivo geral promover a comunicação em suas diversas formas de expressão midiática, aproveitando toda e qualquer oportunidade para a valorização da construção do conhecimento através da produção, publicação e apreciação de trabalhos integrando conteúdos, turmas e turnos da Unidade Escolar”

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fórum/ Congresso

Para mim Adna, as dificuldades com a leitura para o povo brasileiro é um reflexo do processo histórico, de colonização para ser mais precisa, que permanece enraizado mesmo após + de 500 anos e, não sairá, por mais que queiramos, facilmente deste contexto.

O que quero dizer é que a grande maioria das pessoas dificilmente tinham acesso às escolas, à bons livros, à uma educação de qualidade, como estamos acostumados a estudar, esta só era transmitida para a elite. Como podemos, hoje, querer exigir ou conceber a idéia de que as pessoas se interessem por leitura e por leitura rebuscada, sendo que ao longo de toda a nossa história o que vivenciamos e o que assistimos foi e é a decadência no setor educacional.

Eu acho que é meio improvável recuperar algo que tão pouco foi oferecido, pelo menos no que diz respeito às "camadas populares". Devemos, como o professor Jarbas mencionou criar comunidades de paixão pela leitura. Agora como fazer isto, se a didática e a metodologia dos professores não contribuem de forma significativa, na maioria das escolas públicas, permanece com um tradicionalismo quadrado? Uma intensificação no processo de capacitação destes professores deve ser feita, e deve-se repensar o caso, não nos remetermos a antigamente, já que como falei no início a educação era restringida. Agora que foi "ampliada para a massa" e perdeu o teor qualitativo", pode-se afirmar, certamente que a porcentagem que ainda se interessa pela leitura corresponde àquela mesma elite.

Para resolver essa e outras pendências educacionais e levar para a sala o entusiasmo para se fazer uma boa leitura devemos nos munir de ludicidade, construtivismo, inovação, perseverança e boa vontade, são as almas do negócio.

A propósito Guthemberg é o pai da imprensa, mas ainda não compreendi muito bem o emprego da galáxia e a correlação com as leituras mais cauais quando comparadas.
Bjxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx!!!!
Se quiserem entender melhor esta postagem basta que leiam o 2º texto da parte palestra!

Blogs na Educação: Blogando algumas possibilidades pedagógicas

O artigo: Blogs na Educação: Blogando algumas possibilidades pedagógicas foi escrito maravilhosamente bem, retratou exatamente o que costuma ocorrer nas escolas e me identifiquei muito.

Só aprendi, ou melhor só tive acesso ao blog neste ano, para ser mais específica neste semestre e isso só ocorreu, pois estou participando em uma disciplina que trata sobre o uso das tecnologias contemporâneas na a educação.

Nos relatos sobre a escola pesquisada pelo artigo, consegui perceber o quão despreparados estamos para lidar com todas estas possibilidades que o blog nos proporciona. Na maioria das vezes, como o próprio texto coloca, estamos reproduzindo a mesma educação tradicional só que em ambiente diferente.

Poucos são os professores que problematizam o uso desta ferramenta. Estamos levando adiante o mesmo estigma de educação já posto, infelizmente, e neste contexto o aluno permanece como depositário de saber e receptor passivo da aprendizagem.

Adorei as observações feitas sobre a utilização dos blogs, mais precisamente as possibilidades pedagógicas, em especial a abordagem sobre a diferenciação de blog como recurso e blog como estratégia, o que me recordou, ainda que remotamente, a diferenciação entre o software livre e o software proprietário. Este fragmento do artigo reflete o que já pensava sobre o assunto:


"Acredita-se que, ao considerar o blog como
ambiente virtual de aprendizagem, a aprendizagem
neste ambiente não pode ser passiva.
Os alunos
não devem ser apenas responsáveis pela sua conexão,
mas também devem
contribuir com o processo
de aprendizagem, pois aprender é um processo ativo,
do qual
tanto professor quanto aluno devem participar. "


Posta esta questão, devemos tratar, agora, da preparação dos professores para imergir nesta blogosfera. Sabemos que estes profissionais não recebem a devida formação continuada para atualizar a sua bagagem e enriquecer a sua práxis, além disso encontramos alguns que oferecem resistência ao aprendizado dos novos “recursos”, algumas vezes por falta de tempo como o texto menciona, outras por mero tradicionalismo e medo da saída da zona de conforto (medo do novo). Entretanto, o que se deve levar em consideração é o alvo principal do processo ensino-aprendizagem que é o aluno, serão eles os penalizados. Deve-se fazer, então, uma conscientização maciça da forma ideal de utilização dos blogs. O trecho a seguir me chamou muita atenção:



"Uma dificuldade observada foi a não participação das professoras
titulares durante as aulas realizadas no laboratório de informática.
Uma alternativa para superar este problema é promover a capacitação dos
professores para a utilização deste ambiente e documentar um projeto que
fundamente o trabalho pedagógico, que venha a ser desenvolvido na escola,
com apoio das Ntics."


"Assim sendo, cabe ao professor apropriar-se das nova tecnologias de informação e comunicação (NTics) refletindo sobre suas

possibilidades, propondo atividades e estratégias diferenciadas

ao utilizar os blogs."


A partir de agora, com todos estes esclarecimentos, darei mais importância, mais significado ao meu blog e ao dos meus amigos. A minha professora já pratica estrategicamente o uso do blog, mas confesso que sou um pouco relapsa. A profª Maria Helena Bonilla, merece meus parabéns assim como todos aqueles que utilizando seus conhecimentos desejam fazer uma transformação educacional, “conectando com eficácia e responsabilidade os seus aprendizes”.

Adorei!!!!!!!!!!!!!
Professora parecia ser a senhora falando naquele texto, o congresso tá bombando, muita coisa boa, as vezes um pouco cansativa, mas boas!!!!!!!!!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Resposta ao fórum do congresso texto 2

Adna minha querida adorei a observação. As pessoas, nós, temos mania de dizer que o povo não lêem livros que a leitura está morrendo como a pesquisa mostra no texto do profº Jarbas, mas na realidade o que acontece é definir o que compreende essa leitura a qual estamos matando?!

Como você colocou, a internet é um meio excelente de leitura e não deve ser menosprezada quando comparada a um livro erudito os quais liam os monges, mesmo por que, ela consegue abarcar tudo o que se imagina: textos eruditos, textos ilários, textos que ah! eu prefiro não comentar, enfim.

Como diz Paulo Freire a leitura da escrita é precedida da leitura do mundo, não se resume a mera união das letras, a uma mera compreensão técnica.
Deve-se esclarecer, antes de qualquer comentário, outro, se existe ou se se quer colocar um padrão de leitura, para daí medirmos o grau de interesse das pessoas.
O que deve acontecer é estipular que leitura deve ser considerada como ideal, uma vez que uma simples imagem pode ser lida e esta pode transmitir muito mais informações, e ricas, do que um apanhado de textos.

Confesso que não entendi muito bem o texto como queria, na realidade eu não consegui fazer uma correlação sobre os temas abordados, que me parecia, a princípio distantes.

O fato é que não devemos e nem podemos desconsiderar o fato de que os vídeos games embora nem sempre divertido, constitu-se como um ambiente virtual, que muitas vezes fazem alusão a realidade, em que se encontra ação, imagens, movimentos, cores, coisa que um livro de Machado de Assis, a exemplo não traz, visto que tem um teor, pelo menos nos que li, tenso, pesado, exaustivo para uma leitura e nem sempre dá vasão para uma colocação do leitor.

Na realidade a maioria dos livros fazem isso, trazem as coisas prontas. Fica evidente que uma comunidade de paixão se torna muito mais agradável, é mais colaborativa, interativa.
Mas, falando-se em capacitação dos professores, eu acredito que ainda não podemos falar de uma maciça formação continuada para que estes profissionais sibam lidar, saibam fazer bom uso das "ferramentas" sem correr o risco de "convertê-las em mais uma TV".

Alguns professores oferecem resistência no emprego de novas tecnologias, outros às utilizam como se fosse o conteúdo da aula tornam-se substituidoras do professor, mas deve-se trabalhar em cima disto e mostrar as várias possibilidades, até mesmo para que oprofessor consiga despertar no aluno o interesse eo entusiasmo pela leitura, forçça-la pura e simplesmente, certamente, não resultará em nada.

Jogue também Mancala!