quarta-feira, 26 de novembro de 2008

REFLEXÃO FINAL DA DISCIPLINA!

Despedir-me da disciplina não é fácil, após tanto aprendizado é complicado dizer: acabou. É claro que não darei um fim a tudo que aprendi e em todo universo que pude imergir. Estou certa que utilizarei de todo conhecimento que me apropriei na EDC 287.

Numa sala de poucas pessoas pude desfrutar de todas as potencialidades das novas tecnologias, associando-a, adaptando-a, integrando-a, construindo e transformando-a com, na e para a educação. Ali fomos agentes, verdadeiros protagonistas, fomentamos debates, construímos produções e aprendemos, sobretudo, navegar no ciberespaço de forma crítica, participATIVA, democrática, colaborativa, coletiva e consciente.

Sei que há muito a aprender e por este motivo fico apreensiva com o término da disciplina, entretanto, sei também que ela existiu para despertar em todos nós a autonomia e incitar a busca pelo conhecimento, e é neste sentido que me agarro para não deixar de mão tudo o que incorporei no decorrer do processo.

Discutir sobre a o que é um software, quais os ambientes existentes na rede que podemos e devemos empregar em prol da Educação (blogs, chats, lista de discussão, sites, portais), conhecer as mídias, políticas públicas, inclusão digital, democratização do conhecimento, foi proveitoso, realmente gratificante e ao trazer tudo isso para a nossa realidade quando debatemos tabuleiro digital, orkut, produzimos os materiais, me enfeiticei completamente.

Sei que estou longe de me afirmar como defensora incontestável dos softwares livres, mas confesso que eles me seduziram a tal ponto, que estou incorporando-os aos poucos ao meu computador até mudar completamente a configuração da minha máquina, só não o fiz, pois compartilho o mesmo PC com outras pessoas e não posso enfiar esta proposta “natoralmente”, pois estaria fugindo ao seu fundamento, mas sei que esse exorcismo do windows irá acontecer dentro em breve.

Outros conceitos como metareciclagem, robótica livre, pirataria, ufa! É muita coisa.

Estou certa que a minha passagem por aqui não foi em vão, ou impercebível, sei que fui parte fundamental para o desenvolvimento da disciplina assim como a maioria do colegas e que nos realizamos ao ver o fruto do nosso trabalho nas produções finais, sinto que diferentemente de outras tantas disciplinas que já passei esta ( e não é “puxa-saquismo”) mudou muitas das minhas concepções preconceituosas, seletivas, comuns, restritivas, enfim, e fez aflorar muitas outras capacidades e potencialidades, que estavam encubadas, no mundo tecnológico.

Hoje eu posso dizer que sei o que represento e o que posso no mundo tecnológico digital, eu posso afirmar que sou capaz de produzir e não apenas consumir!

Agradeço a UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA por disponibilizar uma disciplina como esta;

Agradeço a Professora Bonilla que foi determinante na minha formação e transformação neste quesito;

Agradeço, ainda, a todos os alunos da disciplina, não só os da minha turma, mas todos os colegas que fazem parte do nosso grupo, pois todos os questionamentos levantados por uns, contribuíram para o entendimento e desenvolvimento de todos os outros;

Por fim agradeço a mim mesma, por ter me livrado do emprego para me dedicar a vida acadêmica e por ter me permitido incorporar novas idéias!


Todo esse conhecimento está disponível em:

http://www.moodle.ufba.br/course/view.php?id=11

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO E RÁDIO ESCOLA!!!

Esse é o meu último trabalho da disciplina:

    "As políticas públicas de Educação não têm considerado os fins próprios da Educação, transformando seus objetivos em instrumentos para o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. E é com essa visão instrumentalista que os programas e projetos de uso das tecnologias na educação têm se apresentado, amarrando o processo educativo à essa visão limitadora e sujeitando professores e alunos à modelos impostos de fora e de cima, não lhes oportunizando, de modo geral, capacitação e condições para propor e desenvolver projetos próprios, projetos que utilizem a tecnologia como elemento instituinte de novas relações e novos processos .”

As tecnologias tem sido empregadas na educação com o intuito de preparar os indivíduos para o atendimento das demandas sociais, principalmente mercado de trabalho, ganhando uma função técnica/operacional, com a espectativa de flexibilizar o sujeito para que desta forma a sua mão-de-obra seja comercializada de forma barata e de forma a atender a todas as solicitações que lhe são postas. Na realidade a implementação das tecnologias no setor Educativo, como era de se esperar na atual sociedade, serve apenas como elemento de capacitação e qualificação profissionais. A educação não terá assim, uma finalidade em si mesma, sendo seus objetivos instrumentais para o desenvolvimento econômico” (Fonseca, 1999:67).

Como era de se esperar a corrida pelo estabelecimento de políticas públicas para a Educação no Brasil voltada para a emancipação tecnológica começou tarde em relação ao resto do mundo.

As implementações dessas políticas, bem como as transformações sociais caminhavam lado a lado e estavam e estão intimamente associadas. Para dar uma perspectiva transformadora às tecnologias no que toca as políticas públicas, muitos percalços foram e são até hoje enfrentados, a percepção, o conceito, enfim, de tecnologia e sua função foi destorcido e manipulado durante todo o seu processo histórico de afirmação.

Seguindo esta perspectiva podemos perceber que as políticas públicas não tem realizado o seu esperado papel, mas, mesmo com tantas dificuldades, muitas conquistas foram alcançadas e muitas alterações foram feitas neste cenário.

Programas como PRONINFE, PROINFO, TV ESCOLA, DVD ESCOLA, TV DIGITAL, RÁDIO ESCOLA que estão sob a responsabilidade do MEC e da SEED, contribuíram para a melhora da Educação, mas devemos perceber as suas deficiências, Portanto segundo Nelson Pretto – FACED/UFBA em Educação e inovação tecnológica: um olhar sobre as políticas públicas brasileiras :

    Caberia ao governo fazer um esforço de articulação destas diversas vertentes, incorporando as críticas, de forma a corrigir a rota destes projetos e, de fato, construir um caso de sucesso na educação brasileira. Não apenas nas palavras e nos números mas na prática, atuando no país como um todo, que clama pôr transformações estruturais em diversas área. Este é, sem dúvida, o nosso grande desafio e estas novas tecnologias de comunicação e informação podem vir a se constituir em importante elemento destas transformações se pudermos vê-las em outra perspectiva que não a de simples instrumentos metodológicos mais modernos.”

Aprofundando um pouco mais sobre RÁDIO ESCOLA:

O Programa Rádio Escola desenvolve ações que utilizam a linguagem radiofônica para o aprimoramento pedagógico de comunidades escolares, o desenvolvimento de protagonismos cidadãos e o “treinamento” de grupos profissionais. Entendemos que o salto tecnológico que tem causado profundas modificações culturais pode efetivamente trazer melhorias sociais, sobretudo quando se ampliarem as oportunidades de apreensão do saber através das variadas mídias existentes.

O programa Rádio Escola,ciente dessa nova realidade, tem por princípio essa "educação para, sobre e na mídia", oferecendo para os que partilham da realidade de nossa cultura o exercício da cidadania.

Sabemos que este programa não é suficiente, nem tampouco inqüestionável, pois apresenta nas suas entrelinhas símbolos, significações, esteriótipos, enfim, que devem ser filtrados pelo profissional que o utiliza, fazendo com que este programa não sirva , mais uma vez para enquadrar os indivíduos num modelo ideal.

Os áudios fornecidos pela SEED deixa claro logo de cara que foi um programa feito PARA você e não COM você, percebe-se daí que você será o receptor da obra de um outro, mas isso não significa que temos que ser passivos. Os áudios como pudemos observar na prática fomentou muitas discussões e é isso que o professo tem que fazer em sala, muito questionamentos foram levantados e essa deve ser a dinâmica de trabalho com a mídia. Ela deve ser vista como elemento estruturante.

O rádio não deve ser visto apenas como um ambiente transmissor, deve-se também produzir e incentivar as produções na rádio.

Os links ajudaram a identificar o contexto de onde o material foi retirado e enriquecerá a compreensão, certamente. Fica aqui questionamentos levantados em sala como sugestão de debates:

  • De ante do que já foi exposto podemos notar que o rádio é um meio poderoso de comunicação e, portanto, formador de opinião, sendo assim este recurso pode ser utilizado de maneira leviana para manipular as pessoas. Neste contexto quais as responsabilidades do professor para que esse meio não seja utilizado de forma indevida no que diz respeito a aprendizagem do aluno?”

  • "Como podemos definir a utilização do rádio atualmente na educação? Será que ele, ainda, funciona como um meio em potencial para facilitar o processo de aprendizagem? Até que ponto os professores podem ser responsabilizados pela eficácia ou ineficácia deste “recurso”? Como trabalhar com o rádio e não atingir ou aproveitar a vivência do aluno com este meio?"




E este foi o tema dentro do seminário que mais me interessei, claro que há muito mais material para explorar por isso os links! Espero que tenham apreciado! Obrigada pela conferência.



O tema metareciclagem, apesar de não ter domínio, me chamou atenção, não só por que é uma forma de democratizar a informatização o conhecimento como tem compromisso com o meio ambiente evitando o acumulo de mais computadores que demoram anos e anos a se decompor. Como uma das equipes trabalhou na página exatamente sobre metareciclagem, compromisso social e economia solidária, acredito que se nos empenássemos mais muito mais pessoas teriam acesso as novas tecnologias e nuitos de nossos recursos naturais seriam conservados. Mas isso depende de um contínuo e incansável exercício já que a fomos acostumados, condicionado a viver e conviver numa sociedade capitalista/consumista. No seminário da equipe de segunda o material sobre este tema está muito bom vale conferir!

ORKUT, EDUCAÇÃO E A REALIDADE!

Essa temática gerou muitas colocações em sala. O Orkut pode ser utilizado como um ambiente educativo? Mas é claro que sim, O site de relacionamentos orkut, está no ar desde 19 de janeiro de 2004 e como qualquer outro ele desperta a busca pelo saber, socializa, trabalha a linguagem, a escrita, o imaginário, possibilita conhecer pessoas novas de outras culturas, é um ambiente muito rico. Devemos ressalvar apenas a necessidade de cuidado que se deve ter, poi muitos o utilizam de maneira incorreta, não para se relacionar, interagir, mas sim para práticas ilegais, imorais, levianas, como foi colocado inclusive no vídeo, como tráfico, pedofilia, prostituição, xenofobia e muito mais. O que acontece é que como qualquer outro "recurso" é uma "faca de dois gumes", temos que dicernir a sua utilização e trabalhar com os alunos exatamente essa capacidade de avaliar o ambiente que costuma navegar.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

TV E VÍDEO

A aula de hoje foi bem polêmica, ao tocarmos no assunto da TV como um meio educador ou deseducador 1001 posições se fizeram presentes. Posto isso, fui em busca de um material que tratasse esta questão na rede e que abordasse, ainda, a a sua utilização!
A TV é o ambiente de mais fácil acesso, as informações chegam num fluxo rápido e na maioria das vezes tomam o formato que as emissoras querem que elas tomem, devemos nos posicionar para trabalhar em sala fazendo as crianças produzirem, fazer com que os alunos encherguem outras possibilidades no ambiente que não só a condição de mero consumidor, os professores é que devem ter dissernimento para aproveitar o que se consome na TV em suas aulas e ainda fazer trabalhos, projetos que estimulem a criação e a construção dessas mídias pelos alunos. Ficam para vocês esta reflexão. Acesssando o link será dado passagem a uma pag. como um texto muito bom e a partir daí gostaria de saber de vocês qual a opinião sobre ele.

VÍDEO TABULEIRO DIGITAL

A aula de hoje foi muito, mais muito produtiva. A apresentação do vídeo do tabuleiro digital despertou um debate muito interessante sobre as nossas questões, as nossas percepções sobre a utilização dos computadores na faculdade. E aí nos pegamos numa situação vergonhosa quando nos colocamos em conjunto, quando nos vemos como estudante universitário da FACED, agindo preconceituosamente para com "os meninos do tabuleiro" e a comunidade de um modo geral. Após os debates, pude identificar que somos, realmente, muito egoístas em relação ao mundo e a nossa realidade, mas consegui mudar muitas das concepções que antes tinha e certamente acessando o site do tabuleiro, não só eu como todos os estudantes da FACED tem e terá a sua disposição esclarecimentos importantes sobre a sua proposta, o seu público alvo, seu objetivo, enfim, SABEREMOS O QUE DE FATO SIGNIFICA DEMOCRATIZAÇÃO DIGITAL.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ai gente, estamos chegando ao final!

Eu ainda nem apresentei o meu trabalho e já estou ficando com saudade da disciplina, apesar de, ainda, "não ter sido avaliada" estou muito orgulhosa do meu avanço no mundo digital, e diga-se de passagem, foi um avanço significativo! Espero que o gostinho de saudade não represente para nenhum de nós um desligamento definitivo deste Universo tão maravilhoso! Bjxxxxxxxx!

Jogue também Mancala!