terça-feira, 28 de outubro de 2008

Resposta ao fórum do congresso texto 2

Adna minha querida adorei a observação. As pessoas, nós, temos mania de dizer que o povo não lêem livros que a leitura está morrendo como a pesquisa mostra no texto do profº Jarbas, mas na realidade o que acontece é definir o que compreende essa leitura a qual estamos matando?!

Como você colocou, a internet é um meio excelente de leitura e não deve ser menosprezada quando comparada a um livro erudito os quais liam os monges, mesmo por que, ela consegue abarcar tudo o que se imagina: textos eruditos, textos ilários, textos que ah! eu prefiro não comentar, enfim.

Como diz Paulo Freire a leitura da escrita é precedida da leitura do mundo, não se resume a mera união das letras, a uma mera compreensão técnica.
Deve-se esclarecer, antes de qualquer comentário, outro, se existe ou se se quer colocar um padrão de leitura, para daí medirmos o grau de interesse das pessoas.
O que deve acontecer é estipular que leitura deve ser considerada como ideal, uma vez que uma simples imagem pode ser lida e esta pode transmitir muito mais informações, e ricas, do que um apanhado de textos.

Confesso que não entendi muito bem o texto como queria, na realidade eu não consegui fazer uma correlação sobre os temas abordados, que me parecia, a princípio distantes.

O fato é que não devemos e nem podemos desconsiderar o fato de que os vídeos games embora nem sempre divertido, constitu-se como um ambiente virtual, que muitas vezes fazem alusão a realidade, em que se encontra ação, imagens, movimentos, cores, coisa que um livro de Machado de Assis, a exemplo não traz, visto que tem um teor, pelo menos nos que li, tenso, pesado, exaustivo para uma leitura e nem sempre dá vasão para uma colocação do leitor.

Na realidade a maioria dos livros fazem isso, trazem as coisas prontas. Fica evidente que uma comunidade de paixão se torna muito mais agradável, é mais colaborativa, interativa.
Mas, falando-se em capacitação dos professores, eu acredito que ainda não podemos falar de uma maciça formação continuada para que estes profissionais sibam lidar, saibam fazer bom uso das "ferramentas" sem correr o risco de "convertê-las em mais uma TV".

Alguns professores oferecem resistência no emprego de novas tecnologias, outros às utilizam como se fosse o conteúdo da aula tornam-se substituidoras do professor, mas deve-se trabalhar em cima disto e mostrar as várias possibilidades, até mesmo para que oprofessor consiga despertar no aluno o interesse eo entusiasmo pela leitura, forçça-la pura e simplesmente, certamente, não resultará em nada.

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