sábado, 1 de novembro de 2008

Professores conectados


O tema deste artigo já nos deixa curiosos sobre a forma como vai ser tratada esta relação: PROFESSOR x REDE, mas foi tratada maravilhosamente bem. Assim como outros trabalhos apresentados neste congresso, este artigo abarcou as maiores dificuldades que grade parte dos profissionais de Educação possuem, que são as atualizações contínuas no meio tecnológico e a articulação com uma metodologia transformadora.
È fato que muito do que se tem de boa aplicação tecnológica nas escolas é oriunda de esforços isolados de professores. Na realidade como não há programas efetivos e eficazes de formação pública continuada para estes profissionais eles os fazem forçosamente na busca de levar o seu melhor para a sala de aula. É claro que não podemos deixar de citar que muitos outros profissionais preferem não sair da zona de conforto e compactuam com a manutenção deste formato que prevalecem na maioria das escolas, em muitos dos casos por insegurança, medo do novo.
Mas como o próprio texto já diz, ser um professor conectado é muito mais trabalhoso e talvez isso intimide, entretanto os resultados na aprendizagem são muito mais satisfatórios e isto deveria motivar.
Do fragmento abaixo a 2ª opção é, certamente, a mais acertada:


Muitos professores vêem neste processo de inserção das TIC a substituição do trabalho do educador, principalmente quando a educação toma o rumo de uma instrumentalização para as exigências de mercado. Outros acolhem este processo como potencializador de sua ação, como valorização mesmo de seu trabalho como educador, quando pensam uma educação que seja formação para a vida e para a cidadania. Outros, ainda, não pensam sobre o assunto e se limitam a seguir sem muitas alterações as práticas que aprenderam na sua formação inicial.”

Com tudo isso podemos concordar com a autora - Suzana Gutierrez – na seguinte afirmação:
A escola, a educação e os professores fazem parte de um contexto onde as redes sócio-técnicas, em especial a internet, é parte do cotidiano. Assim, é preciso que, como educadores, nos ocupemos em conhecer e compreender as implicações que estas redes e os processos que elas possibilitam poderão ter na nossa formação e trabalho e na educação em geral.”

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